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Arroz com selo do Geoparque Caçapava passa a ser fabricado e vai divulgar região em outros Estados

Arroz com selo do Geoparque Caçapava passa a ser fabricado e vai divulgar região em outros Estados

Oitenta pacotes de cinco quilos de arroz por minuto ou 800 fardos por hora. Esta é a capacidade da empacotadora que entra em funcionamento na unidade industrial da Cotrisul, neste mês de novembro. A retomada do empacotamento local do cereal se dá um ano após o incêndio que atingiu a cooperativa em Caçapava do Sul. Com a nova empacotadora, começam a chegar às gôndolas dos supermercados embalagens redesenhadas para estampar o selo do Geoparque Caçapava do Sul. 


O gesto foi uma forma de retribuir o apoio dado à cooperativa pela comunidade desde o incêndio. As embalagens de arroz Cotrisul tipo 1, Cotrisul tipo 2 e o arroz Picó, tipo 4, estão presentes nos supermercados e São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Além, claro, de serem comercializadas nos municípios gaúchos atendidos pela cooperativa. Ou seja, o Geoparque Mundial Unesco de Caçapava será divulgado em vários Estados brasileiros por meio das embalagens do arroz.

Como usar o selo

Empresas e empreendedores individuais interessados em usar os selos dos geoparques Unesco de Caçapava e Quarta Colônia em seus produtos devem entrar em contato com as direções das duas entidades para obter a autorização. Não só produtos e empresas das duas regiões podem estampar os selos. Até uma agência de viagens de Santa Maria ou Porto Alegre, por exemplo, podem usar os selos dos geoparques, após a autorização.

 
O investimento para retomar o processo na Cotrisul – que vinha sendo terceirizado para indústrias de Rosário do Sul e de Santo Antônio da Patrulha – chega a R$ 2,7 milhões, detalha o gerente de Indústria e Infraestrutura da Cotrisul, Erivelton Marques.

– A máquina já está operando. Os testes e ajustes devem ser concluídos até o final do mês. Com isso, todas as linhas de arroz da Cotrisul voltam a ser embaladas em Caçapava. Neste prazo, deve ser concluída a obra do novo pavilhão – explicou ele, ao apontar que a distribuição dos equipamentos foi alterada para que o maquinário novo pudesse ser instalado em uma área já existente.

Dessa forma, o prédio em fase final de construção (que custou R$ 1,9 milhão), irá aumentar em 1.705 metros quadrados a capacidade de depósito de produtos da cooperativa. Marques aponta, ainda, que a retomada está sendo feita com um equipamento mais moderno, de maior capacidade e qualidade.

– Foi um momento muito crítico para a Cotrisul e causou apreensão e alguns transtornos, principalmente para a comunidade vizinha. Fomos acolhidos e optamos por usar nossa inserção em grandes mercados consumidores para ampliar a divulgação deste projeto de desenvolvimento territorial que é um marco para todo o município de Caçapava – afirmou.

Para o presidente da Cotrisul, Gilberto Fontoura, a conclusão da etapa de recuperação da capacidade industrial após o incêndio coroa o grande esforço feito pelas equipes de gestão. Ele detalha que foi necessário empenho de todos para viabilizar o financiamento deste investimento sem afetar a aplicação de recursos em outras frentes de ampliação e modernização da cooperativa – que incluem as obras da Unidade Contrato (em Santana da Boa Vista), a ampliação da Unidade Graneleiro (no Durasnal) e o projeto de mudança em Lavras do Sul.

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